|  |  |  | Tordesilhas lança Os bons suicidas, segundo título de Toni  Hill publicado pela editora 
                  
                    |  | Mestre em conduzir o leitor a finais desconcertantes,  o autor constrói uma história assustadoramente convincente, na qual crueldade, frieza e desrespeito à vida são qualidades ordinárias.
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 Em seu romance de estreia, O verão das bonecas mortas, o espanhol Toni Hill conquistou crítica  e público com sua capacidade de criar personagens marcantes e uma história arrebatadora,  com final impactante. Em Os bons suicidas,  segundo volume da série do inspetor Héctor Salgado, ele comprova todo o seu  talento com uma história escrita com brio e brilho. O suicídio de Sara Mahler, secretária em uma fábrica  de cosméticos de Barcelona, é o ponto de partida da história. Na cena do crime,  nos trilhos do metrô, a descoberta de seu celular dá as primeiras pinceladas de  mistério à trama; todas as informações do aparelho pareciam ter sido apagadas, à  exceção de uma única mensagem de texto, na qual se lia: “Não esqueça”. Anexada  à mensagem estava a fotografia de três cães enforcados em um galho de árvore.  Para o inspetor Salgado não havia dúvidas: Sara fora, de alguma maneira,  induzida àquele ato extremo. No decorrer da investigação vem à tona que outro  funcionário da empresa em que Sara trabalhava também havia cometido suicídio  poucos meses antes. Gaspar Ródenas tirara a própria vida logo após matar a esposa  e a filha. Héctor não acredita que esses incidentes sejam uma simples  coincidência e tenta descobrir a ligação entre essas mortes.  O inspetor descobre então que Sara e Gaspar tinham  participado de um treinamento de RH com outros seis colegas de trabalho, e não  demora a perceber que naquela ocasião algo de extrema gravidade acontecera.  Algo suficientemente perigoso para fazer calar os envolvidos, mais temerosos de  que tal segredo fosse revelado do que de suas consequências trágicas.  Simultaneamente a estes fatos, a agente Leire Castro  decide aproveitar sua licença-maternidade para se dedicar por conta própria a  um caso de desaparecimento relacionado à vida pessoal de seu chefe, o inspetor  Salgado. A ex-mulher de Salgado, Ruth Valldaura, desaparecera sem deixar  vestígios alguns meses antes e a incansável agente Castro não mede esforços  para obter pistas sobre seu paradeiro. A trama é repleta de reviravoltas que renovam as  expectativas e compõem o clima de suspense para o próximo livro da série, ainda  inédito na Espanha. Com um desfecho surpreendente, Os bons suicidas envolve o leitor com uma ação dinâmica e intensa,  personagens densos e perfeito domínio da técnica narrativa. 
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              | Sobre o autor
 
 Toni Hill nasceu em 1966, na cidade de Barcelona.  Graduado em Psicologia, Toni Hill é tradutor de obras literárias há mais de dez  anos e colaborador do meio editorial. Como romancista, estreou com o sucesso O verão das bonecas mortas, publicado em  2013 pelo Tordesilhas. Os bons  suicidas é seu segundo livro.
 Crítica
 “O retorno do romance policial mediterrâneo.” – El País “O novo fenômeno da história policial.” – La Vanguardia “Um desejado contraponto à brancura ofuscante dos  policiais nórdicos.” – The Guardian “Novamente, Hill deixa a nós, leitores, com um final  que nos faz esperar ansiosamente pelo próximo volume da série. Por favor, Hill,  não demore muito: queremos mais.” – Calibre 38 (site) Sobre o Tordesilhas Revisitando os clássicos  com criatividade, lançando autores consagrados de tradições literárias pouco ou  nada conhecidas por aqui, buscando novos talentos, disponibilizando literatura  de entretenimento sem perder de vista a qualidade, o TORDESILHAS oferece um  catálogo nada convencional e persegue o apuro na produção de seus livros,  aparatando as edições, fixando textos com rigor, convidando especialistas e  tradutores renomados. Seu compromisso é com a sensibilidade curiosa e  investigativa.
 
 
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