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              |  | Editora Tordesilhas |  
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              |  |  |  | Glauco Mattoso lança romance  construído com sonetos ambientado em uma São Paulo decadente 
                  
                    |  | Escrito  em maio de 2011, em apenas um mês, Raymundo Curupyra – O Caypora, obra  que o poeta e ficcionista Glauco Mattoso apresenta na 22ª Bienal Internacional do Livro  de São Paulo, é um romance construído com 200 sonetos heróico-decassílabos  inéditos, ambientado na região central de São Paulo. |  |  
 Autor  de mais de cinco mil sonetos, Glauco diz que a originalidade da obra está  justamente em sua construção. “Considero o livro uma espécie de desafio  superado. É único porque utilizei o soneto para fazer uma obra de ficção mais  longa, moderna e atual ao mesmo tempo”. Com  orelha assinada pelo escritor Marcelino Freire e posfácio do professor João  Adolfo Hansen, o livro  preserva a ortografia vigente antes do Acordo Ortográfico de 1943 como uma  forma particular de protesto do autor que, desde 2009, vem adotando tal formato  por entender os acordos ortográficos como deliberações autoritárias e  arbitrárias promulgadas pelo Estado.  A tramaRaymundo  é um sujeito extremamente azarado, assombrado pela urucubaca, por isso vive se  metendo nas piores encrencas imagináveis, como ser sequestrado, torturado e  ingressar na política. Sempre ao seu lado, tentando diminuir o fardo, está seu amigo  Craque, que usa um certo poeta cego como escravo sexual. Entre aventuras e  desventuras ambos acabam em um conflito violento na Cracolândia, antecipando  pela arte as intervenções policiais naquela região em 2012.
 As  temáticas obsessivas estão todas representadas: pés, sadomasoquismo, a cidade  de São Paulo, política, literatura.  Conflitando  entre o determinismo e o livre-arbítrio, ou entre o caiporismo e o sortilégio,  ambos os anti-heróis oscilam do céu ao inferno em relação às respectivas  companheiras, Zuza e Vanessa, e oportunidades financeiras. A consumação do  chamado “fado” dos personagens tem, como contrapartida, o chamado “pacto”  transcendental que, hipoteticamente, reverteria a fatal “urucubaca”  (popularmente dita “uruca”) ou “ziquizira” (popularmente dita “zica”). O trágico desfecho da  história, portanto, não representa solução misticamente moralista nem  teologicamente correta para um enredo entrecortado de aventuras e desventuras  sexuais, sociais, profissionais, políticas, policiais, literárias e  sobrenaturais. Segundo o poeta, o final trágico representa a decadência do próprio  cenário: “A deterioração do centro é uma doença social e a tendência é piorar.  A revitalização da Cracolândia é uma ilusão, uma política de fachada. É  justamente essa a mensagem do livro” – comenta o escritor. 
 
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              | Sobre o autor
 Pedro  José Ferreira da Silva nasceu na cidade de São Paulo em 1951. Portador de  glaucoma congênito, adotaria, com uma boa dose de humor negro, o pseudônimo  Glauco Mattoso. Publicou seus primeiros textos na década de 1970, com forte  caráter independente, criando fanzines e cuidando pessoalmente da distribuição.  Em pouco tempo, ganhou reconhecimento como um dos maiores nomes da cena  marginal da literatura brasileira. Após mais de quatro décadas de luta, a  cegueira total o atingiu em 1995 e interrompeu momentaneamente suas atividades  de escritor. Alguns anos depois, tendo sido escolhido para receber o Prêmio  Jabuti em nome do grupo que traduziu a obra completa do argentino Jorge Luis  Borges, Glauco pôde voltar a produzir graças à aquisição de um computador  falante. A partir desse momento, adota o soneto como ferramenta de trabalho.  Atualmente, já conta mais de 5 mil sonetos, número que o coloca, com grande  vantagem, na posição de maior sonetista da história da literatura.
 A crítica“Eu gostaria de escrever feito o Glauco.” –  Marcelino Freire, escritor
 “Glauco  Mattoso não se rende.” – João Adolfo Hansen, professor de literatura brasileira  da Universidade de São Paulo “A  meu ver, Glauco é um enfant terrible [à  moda]de Oswald de Andrade. Do  fechadíssimo clube da Antropofagia, ele revela-se um dos membros mais  devoradores da tribo.” – Jorge Schwartz, crítico e professor de literatura da  Universidade de São Paulo, diretor do Museu Lasar Segall “O  Brasil precisa deixar de ter vergonha de admitir: Glauco Mattoso é nosso maior  poeta vivo.” – Mamede Jarouche, tradutor, professor de língua e literatura  árabe da Universidade de São Paulo Sobre o Tordesilhas
 Revisitando  os clássicos com criatividade, lançando autores consagrados de tradições  literárias pouco ou nada conhecidas por aqui, buscando novos talentos,  disponibilizando literatura de entretenimento sem perder de vista a qualidade,  o TORDESILHAS oferece um catálogo nada convencional e persegue o apuro  na produção de seus livros, aparatando as edições, fixando textos com rigor,  convidando especialistas e tradutores renomados. Seu compromisso é com a  sensibilidade curiosa e investigativa.
 
 
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              | Título:Raymundo Curupyra, o  Caypora
 Autor:  Glauco  Mattoso
 Posfácio:  João Adolfo Hansen
 Editora: Tordesilhas
 Gênero: Poesia  / Romance
 Orelha:  Marcelino Freire
 Capa: Rodrigo Frazão
 Ilustração  de capa: Rafael Moralez
 Preço:  R$ 49,50
 Número  de páginas: 256
 Formato: 14 x 21 cm
 ISBN:  978-85-64406-38-4
 
 
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