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Liliane Prata atinge a maturidade.
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Em Três Viúvas, a autora mostra o universo e a perspectiva
de três mulheres diante de mudanças inesperadas na vida. |
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Liliane Prata pode ser considerada um curinga da literatura. É autora dos juvenis O novo mundo de Muriel e O Diário de Débora, mas também tem boa produção literária voltada para o público adulto. Prova disso é o seu novo livro: Três Viúvas (Planeta, 144 pp, R$ 29,90). Nele, Liliane alcança a maturidade ao retratar o universo de três mulheres frente ao inesperado.
O livro será lançado na próxima terça-feira (30/07), na Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509), a partir das 19h e receberá convidados para noite de autógrafos.
Cláudia e Ísis perdem seus maridos no mesmo dia. Os dois eram colegas de trabalho e, na saída para uma happy hour, o inevitável acontece. Embora a situação seja igualmente trágica para as duas cada uma vive o luto à sua maneira. Cláudia, que perdeu a alegria de viver depois de um episódio que fez desmoronar seus sonhos de juventude, pode surpreender com a sua capacidade de despertar do estado de apatia. Já a intensa Ísis, que durante toda a vida se apaixona e desapaixona por tudo como quem aperta um botão de liga/desliga, parece cada vez mais perdida.
O acaso aproxima as duas viúvas. Juntas, trocam experiências, mostram as diferentes maneiras de lidar com suas decepções e fraquezas e, sobretudo, procuram encontrar um novo sentido na vida.
A história envolve ainda Soraia, mãe de Ísis. Como a filha, ela também ficou viúva precocemente. Com as dificuldades, aprendeu que a vida despedaça sonhos e que viver sozinha não é o fim do mundo. E é com essa desilusão que veio com o amadurecimento precoce que Soraia tentará doutrinar as novas viúvas.
Liliane consegue imprimir em Três viúvas uma linguagem densa e ao mesmo tempo sensível. Constrói de forma muito convincente as suas personagens centrais e dá à trama uma boa dose de melancolia. Um trabalho, sem dúvida, muito diferente dos seus anteriores.
O leitor mais crítico, seguramente, vai perguntar como Liliane pode se aventurar em universos tão diferentes. O novo mundo de Muriel, seu trabalho anterior, fala de fantasias e universos paralelos. Como pode pular da água para o vinho assim? Liliane responde: “Quem comparar um livro esperando que seja parecido com o outro, com certeza vai estranhar muito. Mas para mim, não tem nada de estranho. Gosto de contar histórias de todo tipo e elas nascem de mim mais ou menos da mesma maneira”.
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Sobre a autora
Liliane Prata é mineira da cidade de Formiga, mora em São Paulo há oito anos. Formada em jornalismo e filosofia, trabalhou durante oito anos na revista Capricho. É autora da série O Diário de Débora, que já vendeu mais de 90 mil exemplares, e de O novo mundo de Muriel, também lançado pela Planeta. Desde que se tornou escritora profissional, dedica-se quase que exclusivamente à literatura. Ao todo, já vendeu 100.000 exemplares de toda a sua obra, que engloba 5 títulos.
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